A Uber não está em sua melhor fase. Depois de acusações de assédio sexual por motoristas e dentro da empresa, processos trabalhistas e a saída do CEO Travis Kalanick, agora a companhia descobriu casos de corrupção durante investigações.

Segundo informações da Bloomberg, em agosto, o Departamento de Justiça norte-americano teria iniciado uma investigação preliminar para averiguar se o serviço de compartilhamento de carros violava a Lei de Práticas de Corrupção no Exterior.

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Aparentemente, um funcionário de Jacarta, na Indonésia, realizou pagamentos à polícia no final do ano passado para que ele continuasse operando em seu escritório, que estava fora da área comercial da cidade.

Os pagamentos foram incluídos no relatório de despesas do empregado e aprovados pelo gerente-geral do escritório da Uber na Indonésia, Alan Jiang. De acordo com as fontes, os dois funcionários foram demitidos. Mas um membro sênior da equipe jurídica da Uber decidiu, inicialmente, não denunciar o incidente às autoridades dos Estados Unidos quando soube do ocorrido, no final do ano passado.

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Os advogados da companhia também estão focados em atividades suspeitas em pelo menos cinco países asiáticos: China, Índia, Indonésia, Malásia e Coreia do Sul. Em agosto de 2016, por exemplo, a Uber investiu US$ 30 milhões em um centro empresarial apoiado pelo governo da Malásia e meses depois foram aprovadas leis que favoreciam o aplicativo de caronas.